quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013 0 comentários

Palavras

Palavras, palavras. Elas têm um poder incrível. Podem destruir a vida de alguém ou salvá-la. Podem causar um tremendo desastre ou a felicidade imensa de alguém. Podem traduzir sentimentos ou confundi-los ainda mais. Podem te encorajar ou te amedrontar. Podem, com a ajuda de uma melodia, compor uma música perfeita. O poder que as palavras têm é tão grande que dá até medo de usá-las de vez em quando. Medo de que não sejam as palavras certas, ou o momento certo. E então o que passa a machucar não são as próprias palavras em si, mas o acúmulo delas no peito, que vai te apertando e te sufocando. Mas cadê a coragem de dizer aquelas coisas que há tempo estão presas? O medo sempre toma conta de nós e nos deixa nessa aflição. E então as palavras ficam lá, aprisionadas. E depois vem o arrependimento por não tê-las dito. A consciência de que sua vida poderia mudar se tivesse pronunciado as palavras que tanto queria. E por isso, eu peço: Não deixem para depois. Não deixem para dizer nada mais tarde. Talvez esse momento nunca chegue e as palavras fiquem para sempre lá, esperando para serem ditas.
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013 0 comentários

Algumas verdades sobre mim

Minha mãe conta que na hora em que eu nasci, aconteceu uma mudança repentina no tempo, e uma forte chuva começou. Talvez era o aviso de que estava nascendo um grande problema, um desastre em pessoa: eu. Sou muito, muito chata. Quando sou magoada, nunca esqueço. Ciumenta, possessiva. O que é meu, é meu; e o que não é, também. Obcecada por livros. Indecisa. Extremamente sonhadora. Fechada, só desabafo com um pedaço de papel. Fanática por futebol - e, consequentemente, maria-chuteira assumida. Chocólatra. Humor variável dependendo da TPM, do clima, do estado do cabelo, da quantidade de espinhas no rosto. Muito sensível. Exagerada. Não sei receber elogios. Chorona, basta um filme romântico - ou nem tanto - para cair em lágrimas. Apaixonada por covinhas e sorrisos. Completamente desastrada. Reparo detalhes que poucas pessoas notam. Apesar de toda essa confusão, costumo tratar bem quem decide entrar na minha vida de supetão e ocupar um espaço no meu coração. Se quiser fazer isso, fique à vontade. Só não me magoe, não prometa coisas que não irá cumprir e nem me deixe na primeira oportunidade sem dar explicações. Já tive que suportar muita gente indo embora, por isso sou muito apegada à aqueles que permaneceram aqui, que continuam comigo. Esses, com certeza, terei comigo para sempre.
 
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