Ah, os 18 anos. A liberdade, a independência. A idade tão ansiosamente esperada pelos adolescentes. Exceto por mim, há alguns anos atrás, quando o que eu mais queria era poder dar uma de Peter Pan e parar de completar aniversário aos 15 anos. Nada de crescer e me tornar uma adulta chata cheia de responsabilidades e sem tempo para nada. Eu queria era ser adolescente para sempre. Hoje percebo que crescer é necessário e de certo modo, é até bom. Difícil, mas bom. Lições importantes são aprendidas enquanto vamos envelhecendo e passando por todas as fases da vida. Mas o que eu temia, ao crescer, era esquecer minhas manias que acompanharam minha adolescência. Hoje acordei com uma nova idade, mas ao me olhar no espelho, percebi que eu continuava a mesma. Então cheguei à conclusão de que certas coisas sobre mim não vão mudar mesmo depois de alcançar a maioridade. E sabe, acho que tudo bem. Tudo bem eu ler Meg Cabot e Nicholas Sparks. Tudo bem eu ser louca pela Taylor Swift e ficar sonhando em me tornar uma grande escritora. Tudo bem eu fazer escândalo quando meus jogadores favoritos estiverem em campo ou marcarem um gol. Inclusive, acredito que vou continuar fazendo esse tipo de coisa por muito tempo. Não vou deixar o que me faz feliz de lado para tratar de assuntos sérios o dia todo só porque agora completei mais um ano de vida e sou legalmente adulta. Afinal, são esses detalhes que fazem a minha vida valer a pena. É, feliz aniversário para mim. Agora com licença, a adulta que vos fala precisa dar um pulo na cozinha para raspar a tigela da nega maluca.
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Um comentário:
Incrível, amei!
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